Leitura da carta de São Paulo a Filêmon - Caríssimo, 7Pois tive grande alegria e consolação pela tua caridade; porquanto os corações dos santos foram confortados por ti, irmão. 8Pelo que, ainda que eu tenha muita liberdade em Jesus Cristo para te mandar o que convém, 9contudo peço-te por caridade, porque tu és tal como eu Paulo, velho e atualmente até prisioneiro de Jesus Cristo. 10Rogo-te por meu filho Onésimo, que eu gerei nas prisões, 11o qual outrora te foi inútil, mas agora é útil para mim e para ti, 12o qual te tornei a enviar. E tu recebe-o, como às minhas entranhas. 13Eu queria demorá-lo comigo, para que me servisse por ti nas prisões do Evangelho; 14mas, sem o teu consentimento, nada quis fazer, para que o teu benefício não fosse como que forçado, mas voluntário. 15Porque talvez êle se apartou de ti por algum tempo, para que tu o recebesses para sempre, 16não já como escravo, mas bem mais do que escravo, como irmão caríssimo, meu e sobretudo teu, tanto por interesses temporais como no Senhor. 17Portanto, se me tens por amigo, recebe-o como a mim. 18Se ele te causou qualquer prejuízo ou está devendo alguma coisa, lança isto em minha conta. 19Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei. Para não te dizer que tu mesmo te deves inteiramente a mim! 20Sim, irmão, quisera eu receber de ti esta alegria no Senhor! Dá esta alegria ao meu coração, em Cristo! - Palavra do Senhor. Salmo Responsorial(145) REFRÃO: Feliz quem se apoia no Deus de Jacó. 1. O Senhor faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, / é o Senhor quem liberta ao cativos. -R. 2. O Senhor abre os olhos aos cegos, / o Senhor faz erguer-se o caído, / o Senhor ama aquele que é justo. /É o senhor quem protege o etrangeiro.-R. 3. Quem ampara a viúva e o órfão,/mas confunde os caminhos dos maus./O Senhor reinará para sempre! Ó Sião, o teu Deus reinará/para sempre e por todos os séculos! -R. Hoje a Igreja celebra : S. Martinho (de Tours), bispo, +397 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Bem-aventurado John Henry Newman : «O Reino de Deus está no meio de vós» Evangelho segundo S. Lucas 17,20-25. Interrogado pelos fariseus sobre quando chegaria o Reino de Deus, Jesus respondeu-lhes: «O Reino de Deus não vem de maneira ostensiva. Ninguém poderá afirmar: 'Ei-lo aqui' ou 'Ei-lo ali', pois o Reino de Deus está entre vós.» Depois, disse aos discípulos: «Tempo virá em que desejareis ver um dos dias do Filho do Homem e não o vereis. Vão dizer-vos: 'Ei-lo ali', ou então: 'Ei-lo aqui.' Não queirais ir lá nem os sigais. Porque, como o relâmpago, ao faiscar, brilha de um extremo ao outro do céu, assim será o Filho do Homem no seu dia. Mas, primeiramente, Ele tem de sofrer muito e ser rejeitado por esta geração. Da Bíblia Sagrada Comentário ao Evangelho do dia feito por : Bem-aventurado John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo Sermão «The Invisible Word», PPS vol. 4, nº13 É difícil à fé admitir as palavras da Escritura respeitantes às nossas relações com um mundo que nos é superior? [...] Esse mundo espiritual está presente, ainda que invisível; ele está no presente e não no futuro, não distante. Não está acima do céu, não está além do túmulo; está aqui e agora: «O Reino de Deus está entre nós». É disto que fala São Paulo: «Não olhamos para as coisas visíveis, mas para as invisíveis, porque as visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas» (2 Cor 4, 18). [...] Assim é o Reino escondido de Deus; e, tal como ele está agora escondido, assim será revelado no momento desejado. Os homens julgam ser os senhores do mundo e poder fazer dele o que querem. Julgam ser seus proprietários e deter poder sobre o seu curso. [...] Mas este mundo é habitado pelos humildes de Cristo, que eles desprezam, e pelos Seus anjos, nos quais não acreditam. No fim serão estes que tomarão posse dele, quando forem manifestados. Agora «todas as coisas», em aparência, «continuam como eram depois do começo da criação» e os ridicularizadores perguntam: «Onde está a promessa da Sua vinda?» (2 Ped 3, 4). Mas, no tempo marcado, haverá uma «manifestação dos filhos de Deus» e os santos escondidos «resplandecerão como o sol no Reino de seu Pai» (Rom 8, 19; Mt 13, 43). Quando os anjos apareceram aos pastores, foi uma aparição súbita: «De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste» (Lc 2, 13). Anteriormente, a noite era como qualquer outra noite – os pastores guardavam os seus rebanhos; observavam o curso da noite; as estrelas seguiam o seu curso; era meia-noite; não pensavam de todo em algo parecido quando o anjo apareceu. Tais são o poder e a força escondidas nas coisas visíveis. Elas manifestam-se quando Deus quer. Gerir o seu abono directamente carregando AQUI |
Pesquisar este blog
11 de novembro de 2010
O Reino de Deus está no meio de vós
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O Amor
Primeira Coríntios 13
Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.
Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.
O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.
O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.
Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.
Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.
O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.
O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.
Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário