Sabado, dia 05 de Fevereiro de 2011Sábado da 4a semana do Tempo ComumHoje a Igreja celebra : Santa Águeda, virgem, mártir, +251, S. Felipe de Jesus, religioso, mártir, +1597 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Isaac o Sírio : «Teve compaixão deles»
Os Apóstolos reuniram-se a Jesus e contaram-lhe tudo o que tinham feito e ensinado. Disse-lhes, então: «Vinde, retiremo-nos para um lugar deserto e descansai um pouco.» Porque eram tantos os que iam e vinham, que nem tinham tempo para comer. Foram, pois, no barco, para um lugar isolado, sem mais ninguém. Ao vê-los afastar, muitos perceberam para onde iam; e de todas as cidades acorreram, a pé, àquele lugar, e chegaram primeiro que eles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ove-lhas sem pastor. Começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas. Da Bíblia Sagrada Comentário ao Evangelho do dia feito por : Isaac o Sírio (sec. VII), monge perto de Mossul, santo das Igrejas Ortodoxas Discursos ascéticos, 1ª série, nº 60 (a partir da trad. Touraille, DDB 1981, p. 325) Se David apelida Deus de justo e recto, o Seu Filho revelou-nos que Ele é bom e manso. [...] Longe de nós o pensamento injusto de que Deus não Se compadece. [...] Como é admirável a compaixão de Deus! Quão maravilhosa é a graça de Deus nosso Criador, tão poderosa que tudo sofre! Que bondade incomensurável, da qual Ele investe a nossa natureza de pecadores para a recrearmos. Que dizer da Sua glória? Ele perdoa quem O ofendeu e blasfemou, Ele renova esta poeira sem alma [...], e faz do nosso espírito disperso e dos nossos sentidos extraviados uma natureza dotada de razão e capaz de pensar. O pecador não está em condições de compreender a graça da sua ressurreição. [...] O que é a geena face à ressurreição, quando Ele nos erguer da condenação, concedendo a este corpo perecível a graça de se revestir de incorruptibilidade? (1Cor 15, 53). [...] Vós que tendes discernimento, vinde e admirai. Quem é aquele que, dotado de uma inteligência sábia e maravilhosa, admira a graça do nosso Criador como ela merece? Esta graça é a retribuição dos pecadores. Porque, em vez do que eles merecem com toda a justiça, Ele dá-lhes a Sua ressurreição. Em vez de corpos que profanaram a Sua Lei, Ele reveste-os da glória da incorruptibilidade. Esta graça – a ressurreição que nos é dada depois de termos pecado – é maior que a primeira, que nos deu quando nos criou, enquanto não existíamos. Glória à Tua graça incomensurável, Senhor! Apenas me posso calar face às vagas da Tua graça. Sou incapaz de Te dizer a gratidão que Te devo. Gerir o seu abono directamente carregando AQUI |
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5 de fevereiro de 2011
Teve compaixão
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O Amor
Primeira Coríntios 13
Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.
Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.
O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.
O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.
Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.
Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.
O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.
O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.
Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.
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