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4 de fevereiro de 2011

Testemunhas da Verdade


Sexta-feira, dia 04 de Fevereiro de 2011

Sexta-feira da 4ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : S. João de Brito, presbítero e mártir, +1693,  Santa Catarina de Ricci, virgem, +1589

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Concílio Vaticano II: Testemunhas da verdade
IV SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)

Leitura d carta aos Hebreus - Irmãos, 1Conserve-se entre vós a caridade fraterna. 2Não vos esqueçais da hospitalidade, pela qual alguns, sem o saberem, hospedaram anjos. 3Lembrai-vos dos encarcerados, como se vós mesmos estivésseis presos com eles. E dos maltratados, como se habitásseis no mesmo corpo com eles. 4Vós todos considerai o matrimônio com respeito e conservai o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os impuros e os adúlteros. 5Vivei sem avareza. Contentai-vos com o que tendes, pois Deus mesmo disse: Não te deixarei nem desampararei (Dt 31,6). 6Por isso é que podemos dizer com confiança: O Senhor é meu socorro, e nada tenho que temer. Que me poderá fazer o homem (Sl 117,6)? 7Lembrai-vos de vossos guias que vos pregaram a palavra de Deus. Considerai como souberam encerrar a carreira. E imitai-lhes a fé. 8Jesus Cristo é sempre o mesmo: ontem, hoje e por toda a eternidade. - Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial(26)

REFRÃO: O Senhor é minha luz e salvação!
1. De Davi. O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem temerei? O Senhor é o protetor de minha vida, de quem terei medo? - R.
2. Se todo um exército se acampar contra mim, não temerá meu coração. Se se travar contra mim uma batalha, mesmo assim terei confiança. - R.
3. Assim, no dia mau ele me esconderá na sua tenda, ocultar-me-á no recôndito de seu tabernáculo, sobre um rochedo me erguerá. - R.
4. Fala-vos meu coração, minha face vos busca; a vossa face, ó Senhor, eu a procuro. Não escondais de mim vosso semblante, não afasteis com ira o vosso servo. Vós sois o meu amparo, não me rejeiteis. Nem me abandoneis, ó Deus, meu Salvador. - R.

Evangelho segundo S. Marcos 6,14-29.

O rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois o seu nome se tornara célebre; e dizia-se: «Este é João Baptista, que ressuscitou de entre os mortos e, por isso, manifesta-se nele o poder de fazer milagres»; outros diziam: «É Elias»; outros afirmavam: «É um profeta como um dos outros profetas.» Mas Herodes, ouvindo isto, dizia: «É João, a quem eu degolei, que ressuscitou.» Na verdade, tinha sido Herodes quem mandara prender João e pô-lo a ferros na prisão, por causa de Herodíade, mulher de Filipe, seu irmão, que ele desposara. Porque João dizia a Herodes: «Não te é lícito ter contigo a mulher do teu irmão.» Herodíade tinha-lhe rancor e queria dar-lhe a morte, mas não podia, porque Herodes temia João e, sabendo que era homem justo e santo, protegia-o; quando o ouvia, ficava muito perplexo, mas escutava-o com agrado. Mas chegou o dia oportuno, quando Herodes, pelo seu aniversário, ofereceu um banquete aos grandes da corte, aos oficiais e aos principais da Galileia. Tendo entrado e dançado, a filha de Herodíade agradou a Herodes e aos convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que quiseres e eu to darei.» E acrescentou, jurando: «Dar-te-ei tudo o que me pedires, nem que seja metade do meu reino.» Ela saiu e perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?» A mãe respondeu: «A cabeça de João Baptista.» Voltando a entrar apressadamente, fez o seu pedido ao rei, dizendo: «Quero que me dês imediatamente, num prato, a cabeça de João Baptista.» O rei ficou desolado; mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis recusar. Sem demora, mandou um guarda com a ordem de trazer a cabeça de João. O guarda foi e decapitou-o na prisão; depois, trouxe a cabeça num prato e entregou-a à jovem, que a deu à mãe. Tendo conhecimento disto, os discípulos de João foram buscar o seu corpo e depositaram-no num sepulcro. 


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Concílio Vaticano II
Declaração sobre a liberdade religiosa, 11

Testemunhas da verdade


Cristo deu testemunho da verdade (Jo 18.37), mas não a quis impor pela força aos Seus contraditores. O Seu reino não se defende pela violência (Mt 26, 51-53) mas implanta-se pelo testemunho e pela audição da verdade; e cresce pelo amor com que Cristo, elevado na cruz, a Si atrai todos os homens (Jo 12, 32).


Os Apóstolos, ensinados pela palavra e exemplo de Cristo, seguiram o mesmo caminho [...], não com a coacção ou com artifícios indignos do Evangelho, mas primeiro que tudo com a  força da palavra de Deus (1Cor 2, 3-5). A todos anunciavam com fortaleza a vontade de Deus Salvador «o qual quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade» (1 Tim. 2, 4); ao mesmo tempo, respeitavam os fracos, mesmo que estivessem no erro, mostrando assim como «cada um de nós dará conta de si a Deus» (Rom. 14, 12) (24) e, nessa medida, tem obrigação de obedecer à própria consciência. [...] Acreditavam firmemente que o Evangelho é a força de Deus, para salvação de todo o que acredita (Rom 1, 16). E assim é que, desprezando todas as «armas carnais» (2Cor 10, 4), seguindo o exemplo de mansidão e humildade de Cristo, pregaram a palavra de Deus (Ef 6, 11-17) com plena confiança na sua força para destruir os poderes opostos a Deus [...]. Como o Mestre, também os Apóstolos reconheceram a legítima autoridade civil [...]. Ao mesmo tempo, não temeram contradizer o poder público que se opunha à vontade sagrada de Deus: «deve-se obedecer antes a Deus do que aos homens» (Act. 5, 29). Inúmeros mártires e fiéis seguiram, no decorrer dos séculos e por toda a terra, este mesmo caminho.






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O Amor

Primeira Coríntios 13

Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.