Segunda-feira, dia 24 de Janeiro de 2011Segunda-feira da 3ª semana do Tempo ComumHoje a Igreja celebra : S. Francisco de Sales, bispo, Doutor da Igreja, +1622 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Orígenes : «Ele expulsa os demónios» (vermelho - Sta. Inês VgMt., memória) Leitura da Carta aos Hebreus - 15Por isso ele é mediador do novo testamento. Pela sua morte expiou os pecados cometidos no decorrer do primeiro testamento, para que os eleitos recebam a herança eterna que lhes foi prometida. 24Eis por que Cristo entrou, não em santuário feito por mãos de homens, que fosse apenas figura do santuário verdadeiro, mas no próprio céu, para agora se apresentar intercessor nosso ante a face de Deus. 25E não entrou para se oferecer muitas vezes a si mesmo, como o pontífice que entrava todos os anos no santuário para oferecer sangue alheio. 26Do contrário, lhe seria necessário padecer muitas vezes desde o princípio do mundo; quando é certo que apareceu uma só vez ao final dos tempos para destruição do pecado pelo sacrifício de si mesmo. 27Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo, 28assim Cristo se ofereceu uma só vez para tomar sobre si os pecados da multidão, e aparecerá uma segunda vez, não porém em razão do pecado, mas para trazer a salvação àqueles que o esperam. - Palavra do Senhor. Salmo Responsorial(97) REFRÃO: Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! 1. Cantai ao Senhor um cântico novo, porque ele operou maravilhas. Sua mão e seu santo braço lhe deram a vitória. - R. 2. O Senhor fez conhecer a sua salvação. Manifestou sua justiça à face dos povos. Lembrou-se de sua bondade e de sua fidelidade em favor da casa de Israel. - R. 3. Lembrou-se de sua bondade e de sua fidelidade em favor da casa de Israel. Os confins da terra puderam ver a salvação de nosso Deus. Aclamai o Senhor, povos todos da terra; regozijai-vos, alegrai-vos e cantai. - R. 4. porque o Senhor é bom, sua misericórdia é eterna e sua fidelidade se estende de geração em geração. - R. Evangelho segundo S. Marcos 3,22-30. E os doutores da Lei, que tinham descido de Jerusalém, afirmavam: «Ele tem Belzebu!» E ainda: «É pelo chefe dos demónios que expulsa os demónios.» Então, Jesus chamou-os e disse-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode perdurar; e se uma família se dividir contra si mesma, essa família não pode subsistir. Se, portanto, Satanás se levanta contra si próprio, está dividido e não poderá subsistir; é o seu fim. Ninguém consegue entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens sem primeiro o amarrar; só depois poderá saquear-lhe a casa. Em verdade vos digo: todos os pecados e todas as blasfémias que proferirem os filhos dos homens, tudo lhes será perdoado; mas, quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão: é réu de pecado eterno.» Disse-lhes isto porque eles afirmavam: «Tem um espírito maligno.» Da Bíblia Sagrada Comentário ao Evangelho do dia feito por : Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo Homilias sobre o Êxodo, n.º 1, 5 (a partir da trad. da Irmã Isabelle de la Source, Lire la Bible, Médiaspaul 1990, t. 2, p. 14) Reconhecei-o: «em ti se levantou um novo rei, um rei do Egipto» (Ex 1, 8). É ele quem te requisita para o trabalho, quem te obriga a fazer para ele os tijolos e a argamassa. É ele quem te impõe capatazes e encarregados, quem te força com a vergasta e o chicote ao trabalho da terra e te obriga a construir cidades. É ele quem te incita a percorrer o mundo e a mover montanhas para satisfazeres os teus apetites. [...] Este rei do Egipto sabia que uma guerra assim era inevitável, pois pressentiu a vinda d' «Aquele que pode despojar Poderes e Autoridades e triunfar deles com audácia, cravando-os na cruz» (Cl 2, 14-15). [...] Sente próxima a hora da destruição do seu povo e por isso declara: «O povo de Israel é mais poderoso do que nós!» (Ex 1, 9). Pudesse ele dizer o mesmo de nós e achar-nos mais fortes do que ele! Como? Se não acolhermos maus pensamentos e apetites perversos, que ele nos inspira, se repelirmos «as suas setas incendiadas com o escudo da fé» (Ef 6, 16), se, de cada vez que ele fizer qualquer insinuação à nossa alma, lhe dissermos, lembrando-nos de Cristo, Nosso Senhor: «Fora, Satanás! Está escrito: é ao Senhor, teu Deus, que adorarás e só a Ele servirás» (Dt 6, 13/Mt 4, 10). Com efeito, o Senhor Jesus veio para submeter a Si a «Poderes, Autoridades e Dominações» (Cl 1, 16), para poupar os filhos de Israel à violência dos seus inimigos [...], para nos ensinar de novo a ver o Espírito do Senhor [Is 61, 1-2/Lc 4, 18-22], a abandonar o trabalho do faraó, a sair da terra do Egipto e renunciar aos seus bárbaros costumes, a «despojar-nos completamente do homem velho e das suas obras e a revestir-nos do homem novo criado em conformidade com Deus» (Ef 4, 22-24/Cl 3, 9-10), a «renovar-nos sem cessar, dia após dia» (2Cor 4, 16) à imagem d' Aquele que nos criou, Cristo Jesus, Nosso Senhor, a quem seja dada a glória e o poder pelos séculos dos séculos, Ámen. Gerir o seu abono directamente carregando AQUI |
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24 de janeiro de 2011
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O Amor
Primeira Coríntios 13
Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.
Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.
O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.
O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.
Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.
Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.
O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.
O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.
Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.
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