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4 de março de 2011

Não façais da casa do meu Pai um antro de comércio


Dia: 04/03/2011
Primeira Leitura: Eclesiástico 44, 1.9-13


SÃO CASIMIRO
(branco - ofício da memória)


Leitura do Eclesiástico - 1Façamos o elogio dos homens ilustres, que são nossos antepassados, em sua linhagem. 9Outros há, dos quais não se tem lembrança; pereceram como se nunca tivessem existido. Nasceram, eles e seus filhos, como se não tivessem nascido. 10Os primeiros, porém, foram homens de misericórdia; nunca foram esquecidas as obras de sua caridade.11Na sua posteridade permanecem os seus bens. 12Os filhos de seus filhos são uma santa linhagem, e seus descendentes mantêm-se fiéis às alianças.13Por causa deles seus filhos permanecem para sempre, e sua posteridade, assim como sua glória, não terá fim. - Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial(149)

REFRÃO: O Senhor ama seu povo de verdade.
1. Aleluia. Cantai ao Senhor um cântico novo, ressoe o seu louvor na assembléia dos fiéis. Alegre-se Israel em seu criador, exultem em seu rei os filhos de Sião. - R.
2. Em coros louvem o seu nome, cantem-lhe salmos com o tambor e a cítara, porque o Senhor ama o seu povo, e dá aos humildes a honra da vitória. - R.
3. Exultem os fiéis na glória, alegrem-se em seus leitos. Tenham nos lábios o louvor de Deus, e nas mãos a espada de dois gumes, - R.
4. executando contra eles o julgamento pronunciado. Tal é a glória reservada a todos os seus fiéis. - R.


Evangelho: Marcos 11, 11-26



Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos - Naquele tempo,11Jesus entrou em Jerusalém e dirigiu-se ao templo. Aí lançou-os olhos para tudo o que o cercava. Depois, como já fosse tarde, voltou para Betânia com os Doze. 12No outro dia, ao saírem de Betãnia, Jesus teve fome. 14E disse à figueira: "Jamais alguém coma fruto de ti!" E os discípulos ouviram esta maldição. 15Chegaram a Jerusalém e Jesus entrou no templo. E começou a expulsar os que no templo vendiam e compravam; derrubou as mesas dos trocadores de moedas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 16Não consentia que ninguém transportasse algum objeto pelo templo. 17E ensinava-lhes nestes termos: "`Não está porventura escrito: A minha casa chamar-se-á casa de oração para todas as nações (Is 56,7)? Mas vós fizestes dela um covil de ladrões (Jr 7,11). 18Os príncipes dos sacerdotes e os escribas ouviram-no e procuravam um modo de o matar. Temiam-no, porque todo o povo se admirava da sua doutrina. 19Quando já era tarde, saíram da cidade. 20No dia seguinte pela manhã, ao passarem junto da figueira, viram que ela secara até a raiz. 21Pedro lembrou-se do que se tinha passado na véspera e disse a Jesus: "`Olha, Mestre, como secou a figueira que amaldiçoaste!" 22Respondeu-lhes Jesus: "Tende fé em Deus. 23Em verdade vos declaro: todo o que disser a este monte: Levanta-te e lança-te ao mar, se não duvidar no seu coração, mas acreditar que sucederá tudo o que disser, obterá esse milagre. 24Por isso vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado. 25E quando vos puserdes de pé para orar, perdoai, se tiverdes algum ressentimento contra alguém, para que também vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe os vossos pecados. [26Mas se não perdoardes, tampouco vosso Pai que está nos céus vos perdoará os vossos pecados.]" - Palavra da salvação.
«Não façais da casa de Meu Pai um antro de comércio» (Jo 2, 16)


«Entrando no templo, Jesus começou a expulsar os que vendiam e os que compravam.» Alguns espantam-se com a ressurreição de Lázaro; ficam admirados com o facto de o filho de uma viúva ter ressuscitado. Outros ficam estupefactos com outros milagres. É certamente admirável tornar a dar vida a um corpo morto. Quanto a mim, fico mais impressionado com o acontecimento presente. Este homem, filho de um carpinteiro, um pobre sem morada fixa, sem sítio onde repousar, sem exército, que não era nem chefe nem juiz – que poder O autorizou a, [...] sozinho, expulsar uma multidão tão numerosa? Ninguém protestou, ninguém ousou resistir, pois ninguém ousou opor-se ao Filho que reparava a injúria feita a Seu Pai. [...]


«Ele começou a expulsar os que vendiam e os que compravam no templo.» Se isto foi possível entre os judeus, porque não será, e com mais razão, entre nós? Se isto acontece no contexto da Lei, porque não acontece o mesmo no Evangelho? [...] Cristo, um pobre, expulsa os compradores e os vendedores, que são ricos. Aquele que vende é expulso do mesmo modo que aquele que compra. Que ninguém diga: «Eu ofereço tudo o que possuo, dou oferendas aos sacerdotes como Deus ordenou». Numa passagem de Mateus lemos o seguinte: «Haveis recebido de graça, dai de graça» (Mt 10, 8). A graça de Deus não se vende, dá-se. 

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O Amor

Primeira Coríntios 13

Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.