Sabado, dia 16 de Outubro de 2010
Sábado da 28ª semana do Tempo Comum
Hoje a Igreja celebra : Santa Margarida Maria Alacoque, religiosa, +1690, Santa Edviges, viúva, +1243
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Carta de igreja de Esmirna sobre os seus mártires : «O Espírito Santo ensinar-vos-á, no momento próprio, o que deveis dizer»
SabadXXVIII SEMANA COMUM
Leitura da carta de São Paulo aos Efésios - 15Por isso também eu, tendo ouvido falar da vossa fé no Senhor Jesus, e do amor para com todos os cristãos, 16não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações.17Rogo ao Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, que vos dê um espírito de sabedoria que vos revele o conhecimento dele; 18que ilumine os olhos do vosso coração, para que compreendais a que esperança fostes chamados, quão rica e gloriosa é a herança que ele reserva aos santos, 19e qual a suprema grandeza de seu poder para conosco, que abraçamos a fé. É o mesmo poder extraordinário que 20ele manifestou na pessoa de Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o sentar à sua direita no céu, 21acima de todo principado, potestade, virtude, dominação e de todo nome que possa haver neste mundo como no futuro. 22E sujeitou a seus pés todas as coisas, e o constituiu chefe supremo da Igreja, 23que é o seu corpo, o receptáculo daquele que enche todas as coisas sob todos os aspectos. - Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial(8)
REFRÃO: Vós destes o domínio ao vosso Filho / sobre tudo o que criastes.
1. Ó Senhor nosso Deus, como é grande / vosso nome por todo o universo! / Desdobrastes nos céus vossa glória / com grandeza, esplendor, majestade. / O perfeito louvor vos é dado / pelos lábios dos mais pequeninos.-R.
2. Contemplando estes céus que plasmastes / e formastes com dedos de artistas; / vendo a lua e estrelas brilhantes, / perguntamos: "Senhor, que é o homem, / para dele asim vos lembrardes com tanto carinho?" -R.
3. Pouco abaixo de Deus o fizestes, / coroando-o de glória e esplendor; / vós lhe destes poder sobre tudo, / vossas obras aos pés lhe pusestes. -R.
Digo-vos ainda: Todo aquele que se declarar por mim diante dos homens, também o Filho do Homem se declarará por ele diante dos anjos de Deus. Aquele, porém, que me tiver negado diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus. E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do Homem, há-de perdoar-se; mas, a quem tiver blasfemado contra o Espírito Santo, jamais se perdoará. Quando vos levarem às sinagogas, aos magistrados e às autoridades, não vos preocupeis com o que haveis de dizer em vossa defesa, pois o Espírito Santo vos ensinará, no momento próprio, o que deveis dizer.»
Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Carta de igreja de Esmirna sobre os seus mártires (c. 155)
(a partir da trad. Quéré, Pères Apostoliques, Seuil 1980, p. 241; cf SC 10)
No momento em que Policarpo entrou no estádio, uma voz ressoou no céu: «Coragem Policarpo, sê forte». Ninguém viu quem falava, mas os nossos que estavam presentes ouviram a voz. [...] Quando a multidão soube quem era este prisioneiro, os gritos duplicaram. O procônsul perguntou-lhe se ele era Policarpo. Sim, respondeu. E o outro tentou arrancar-lhe uma renúncia à sua religião: «Respeita a tua idade avançada. [...] Jura pela fortuna de César, renega. [...] Diz mal de Cristo.» Policarpo respondeu: «Há oitenta e seis anos que O sirvo e Ele nunca me fez mal. Como poderia rejeitar o meu Rei e meu Salvador?»
E, como o outro insistisse [...], Policarpo continuou: «Já que insistes em que eu jure pela fortuna de César, como dizes, e que finges ignorar quem sou, ouve claramente: sou cristão. E se quiseres conhecer a justeza da minha religião, dá-me um dia e escuta-me.» «Persuade a multidão», replicou o procônsul. «Penso que posso discutir contigo pois ambos aprendemos a ter pelas autoridades e pelos magistrados estabelecidos por Deus o respeito que lhes é devido, na condição de que este não se vire contra nós. Mas estas pessoas não possuem dignidade suficiente para que me explique perante elas.»
«Tenho as feras à minha disposição», continuou o procônsul, «e vou lançar-tas se não abjurares. – Chama-as, respondeu Policarpo. – Desprezas os animais? Obstinas-te? Lanço-te às chamas.» Policarpo respondeu: «Ameaças-me com um fogo que arde durante uma hora e se apaga, porque não conheces o fogo do juízo futuro e do castigo eterno que espera os ímpios. Mas porque esperas? Faz como achares melhor».
Os acontecimentos precipitaram-se; foi uma corrida às marcenarias e aos banhos, de onde as pessoas trouxeram madeira e ramos. [...] Quando a fogueira ficou pronta, foi o próprio Policarpo que se despiu e desatou o cinto. Quis também ser ele a desapertar as sandálias, coisa que habitualmente não fazia porque os fiéis o ajudavam. [...] Este grande santo havia suscitado, muito antes do seu martírio, uma imensa veneração.
Gerir o seu abono directamente carregando AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário