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12 de maio de 2014

Por que amar a escola · Trezentos mil representantes dos institutos italianos na praça de São Pedro no encontro com o Papa · 12 de Maio de 2014

Por que amar a escola

· Trezentos mil representantes dos institutos italianos na praça de São 

Pedro 


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encontro com o Papa ·

Não foi uma manifestação «contra» mas «a favor». O Papa Francisco esclareceu imediatamente o espírito com o qual aceitou o convite a presidir ao grande encontro com o mundo da escola italiana promovido pela Cei. «Não é um lamento, é uma festa!» disse em voz alta do microfone acendendo o rastilho do entusiasmo dos trezentos mil que enchiam a praça de São Pedro, transformada numa «sala imensa que se prolongava até Castel Sant'Angelo», como descreveu o cardeal Bagnasco dando as boas-vindas ao Pontífice.
E o clima foi efectivamente de uma festa, com Bergoglio que se deixa contagiar pela alegria dos jovens e assiste divertido à performance de actores, bailarinos, cantores e desportivos. Mesmo se escuta depois com atenção - confidenciou «ouvi muitas coisas bonitas que me fizeram bem» – os testemunhos dos estudantes e as experiências dos professores comprometidos com jovens em dificuldade ou obrigados a trabalhar em condições precárias e difíceis. Um pequeno quadro de uma realidade multiforme (22.500 escolas estatais e particulares frequentadas todos os dias por 8 milhões de alunos) que o ministro da educação Giannini apresentou ao Papa como «bem comum» de toda a nação e que Bagnasco indicou como a «pedra angular» da missão educativa da Igreja italiana.
Polémicas e reivindicações permaneceram fora da praça. O próprio Pontífice, num trecho central do seu discurso, convidou a não alimentar antagonismos enganadores entre escola e família, que – admoestou - «nunca devem ser contrapostas» porque são «complementares» e, portanto, «é importante que colaborem, no respeito recíproco».
Da cátedra do centro do adro, Bergoglio desempenhou brincando o papel do professor (como quando explica que a praça de São Pedro não é só uma jóia da arquitectura, mas também uma «grande meridiana» com «o obelisco que evoca o sol») e o do ex-aluno, que recorda com saudade os anos da infância. E confessa publicamente a sua dívida de gratidão para com a primeira professora, com a qual estudou a partir dos 6 anos: «Nunca a esqueci – contou comovido – e fui visitá-la ao longo de toda a vida, até quando faleceu com 98 anos».
Na realidade a intervenção de Francisco foi sobretudo um acto sincero de amor à escola e um testemunho apaixonado de confiança na sua capacidade de agregativa e educativa.

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O Amor

Primeira Coríntios 13

Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.