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5 de outubro de 2010

Maria, aos pés do Senhor, escutava a sua palavra



XXVII SEMANA COMUM(verde - ofício do dia)


Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas - Irmãos, 
13Certamente ouvistes falar de como outrora eu vivia no judaísmo, com que excesso perseguia a Igreja de Deus e a assolava; 14avantajava-me no judaísmo a muitos dos meus companheiros de idade e nação, extremamente zeloso das tradições de meus pais. 15Mas, quando aprouve àquele que me reservou desde o seio de minha mãe e me chamou pela sua graça, 16para revelar seu Filho em minha pessoa, a fim de que eu o tornasse conhecido entre os gentios, imediatamente, sem consultar a ninguém, 17sem ir a Jerusalém para ver os que eram apóstolos antes de mim, parti para a Arábia; de lá regressei a Damasco. 18Três anos depois subi a Jerusalém para conhecer Cefas, e fiquei com ele quinze dias. 19Dos outros apóstolos não vi mais nenhum, a não ser Tiago, irmão do Senhor. 20Isto que vos escrevo - Deus me é testemunha -, não o estou inventando. 21Em seguida, fui para as regiões da Síria e da Cilícia. 22Eu era ainda pessoalmente desconhecido das comunidades cristãs da Judéia; 23tinham elas apenas ouvido dizer: Aquele que antes nos perseguia, agora prega a fé que outrora combatia. E glorificavam a Deus por minha causa. - Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial(138)

REFRÃO: Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!
1. Senhor, vós me sondais e conheceis, / sabeis quando me sento ou me levanto; / de longe penetrais meus pensamentos, percebeis quando me deito e quando eu ando,/os meus caminhos vos são todos conhecidos.-R.
2. Fostes vós que me formastes as estranhas, / e no seio de minha mãe vós me tecestes. / Eu vos louvo e vos dou graça, ó senhor, porque de modo admirável me formastes!/Que prodígio e maravilha as vossas obras!-R.
3. Até o mais íntimo, Senhor, me conheceis; / nenhuma sequer de minhas fibras ignoráveis; / quando eu era formado nas entranhas subterrâneas.-R.

Terça-feira, dia 05 de Outubro de 2010

Terça-feira da 27 semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : 
Santa Faustina, religiosa, +1935,  S. Benedito, o Negro, confessor, +1589,  Beato Alberto Marvelli, leigo, +1946

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Bem-aventurada Isabel da Trindade : 
«Maria, sentada aos pés do Senhor, escutava a Sua palavra» 

Evangelho segundo S. Lucas 10,38-42.

Continuando o seu caminho, Jesus entrou numa aldeia. E uma mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. Tinha ela uma irmã, chamada Maria, a qual, sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra. Marta, porém, andava atarefada com muitos serviços; e, aproximando-se, disse: «Senhor, não te preocupa que a minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe, pois, que me venha ajudar.» O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e perturbada com muitas coisas; mas uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.» 


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Bem-aventurada Isabel da Trindade (1880-1906), carmelita
Último retiro, 10º – 11º dias (OC, Cerf 1991, pp.173ss.)


«Maria, sentada aos pés do Senhor, escutava a Sua palavra»


Para que nada me tire do belo silêncio interior, [manterei] sempre a mesma condição, o mesmo isolamento, o mesmo distanciamento, o mesmo despojamento. Se os meus desejos, os meus medos, as minhas alegrias ou as minhas dores [...] não estiverem perfeitamente ordenados para Deus, não estarei sozinha e haverá ruído em mim; por isso, é preciso serenidade, «repouso das potências», concentração do ser. «Filha, escuta, vê e presta atenção; esquece o teu povo e a casa do teu pai. Porque o rei deixou-se prender pela tua beleza» [Sl 45 (44), 11-12]. [...] Esquecer o próprio povo parece-me difícil; porque aqui «povo» é todo este mundo, que faz, por assim dizer, parte de nós mesmos: é a sensibilidade, são as memórias, as impressões, etc. [...] Quando a alma faz essa ruptura, quando se liberta de tudo isso, o Rei fica prisioneiro da sua beleza. [...]


Vendo o belo silêncio que reina na Sua criatura e considerando que está absolutamente recolhida [...], o Criador fá-la passar por esta solidão imensa, infinita, [retira-a] para esse «lugar seguro» cantado pelo profeta [Sl 18 (17), 20] e que outra coisa não é se não Ele próprio. [...] «Ao deserto a conduzirei, para lhe falar ao coração» (Os 2, 16). Ei-la, a alma entrada nessa vasta solidão em que Deus Se fará ouvir! São Paulo diz: «A palavra de Deus é viva, eficaz e mais afiada que uma espada de dois gumes; penetra até à divisão da alma e do corpo, das articulações e das medulas» (Heb 4, 12). Portanto, será ela quem directamente completará o trabalho do despojamento na alma. [...]


Mas não é suficiente ouvir a palavra, é necessário guardá-la! (Jo 14, 23) E é guardando-a que a alma será «consagrada na verdade» (Jo 17, 17); é esse o desejo do Mestre [...]: não prometeu Ele àquele que guarda a Sua palavra que: «meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada»? (Jo 14, 23) É toda a Trindade que habita na alma que a ama verdadeiramente, ou seja, que guarda a Sua palavra.





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O Amor

Primeira Coríntios 13

Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.