Pesquisar este blog

18 de novembro de 2011

Ele ensinava todos os dias no Templo



Dia: 18/11/2011
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 28, 11-16.30-31

XXXIII SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)

Leitura do primeiro livro dos Macabeus - Naqueles dias, 11Ao termo de três meses, embarcamos num navio de Alexandria, que havia passado o inverno na ilha. Este navio levava por insígnias os Dióscuros. 12Fizemos escala em Siracusa, onde ficamos três dias. 13De lá, seguindo a costa, atingimos Régio. No dia seguinte, soprava o vento sul e chegamos em dois dias a Pozzuoli.14Ali encontramos irmãos que nos rogaram que ficássemos na sua companhia sete dias. Em seguida, nos dirigimos a Roma. 15Os irmãos de Roma foram informados de nossa chegada e vieram ao nosso encontro até o Foro de Ápio e as Três Tavernas. Ao vê-los, Paulo deu graças a Deus e se sentiu animado. 16Chegados que fomos a Roma, foi concedida licença a Paulo para que ficasse em casa própria com um soldado que o guardava. 30Paulo permaneceu por dois anos inteiros no aposento alugado, e recebia a todos os que vinham procurá-lo. 31Pregava o Reino de Deus e ensinava as coisas a respeito do Senhor Jesus Cristo, com toda a liberdade e sem proibição. - Palavra do senhor.

Salmo Responsorial(97)

REFRÃO: O Senhor fez conhecer seu poder salvador / e, ás nações, sua justiça.
1. O Senhor fez conhecer a sua salvação. Manifestou sua justiça à face dos povos. Lembrou-se de sua bondade e de sua fidelidade em favor da casa de Israel. Os confins da terra puderam ver a salvação de nosso Deus. - R.
2. Aclamai o Senhor, povos todos da terra; regozijai-vos, alegrai-vos e cantai. - R.
3. Com a tuba e a trombeta elevai aclamações na presença do Senhor rei. - R.

Evangelho: Mateus 14, 22-33


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo,22Logo depois, Jesus obrigou seus discípulos a entrar na barca e a passar antes dele para a outra margem, enquanto ele despedia a multidão. 23Feito isso, subiu à montanha para orar na solidão. E, chegando a noite,24Entretanto, já a boa distância da margem, a barca era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25Pela quarta vigília da noite, Jesus veio a eles, caminhando sobre o mar. 26Quando os discípulos o perceberam caminhando sobre as águas, ficaram com medo: É um fantasma! disseram eles, soltando gritos de terror. 27Mas Jesus logo lhes disse: Tranquilizai-vos, sou eu. Não tenhais medo! 28Pedro tomou a palavra e falou: Senhor, se és tu, manda-me ir sobre as águas até junto de ti! 29Ele disse-lhe: Vem! Pedro saiu da barca e caminhava sobre as águas ao encontro de Jesus. 30Mas, redobrando a violência do vento, teve medo e, começando a afundar, gritou: Senhor, salva-me! 31No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e lhe disse: Homem de pouca fé, por que duvidaste? 32Apenas tinham subido para a barca, o vento cessou. 33Então aqueles que estavam na barca prostraram-se diante dele e disseram: Tu és verdadeiramente o Filho de Deus. - Palavra da salvação.

Reflexão:


Reflexão - Lc 19, 45-48 Existem muitas pessoas que se vangloriam do fato de participar ativamente da Igreja, possuir ministérios ou ter um cargo importante na comunidade eclesial. Mas infelizmente, existem pessoas que usam do fato da pertença na comunidade para substituir as relações de serviço por relações de poder, para dominar, oprimir, buscar promoção pessoal e desvalorizar as outras pessoas que fazem parte da comunidade. A religião para essas pessoas é uma forma não de adorar ao Deus vivo e verdadeiro, mas sim de promover o culto a si próprio e buscar a satisfação dos seus próprios interesses. A esses diz Jesus: "sofrerão a mais rigorosa condenação".


Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano em Estrasburgo
Sermão 69

«Ensinava todos os dias no templo»
Nosso Senhor ensina-nos pessoalmente o que devemos fazer para que o nosso interior se torne uma casa de oração, pois o homem é, verdadeiramente, um templo consagrado a Deus. Em primeiro lugar devemos expulsar de lá os vendilhões, isto é, as imagens e representações dos bens criados e tudo o que for satisfação nas coisas do mundo e fruição da vontade própria. Depois, é preciso lavar o templo com lágrimas para o purificar. Os templos não se tornam todos santos pelo simples facto de serem sítios habitáveis [...]; é Deus que os torna santos.


O templo de que se fala aqui é o amável templo de Deus, onde Deus está na verdade quando [...] nele criarmos um lugar específico para Ele. Como poderia Deus eleger como residência uma alma antes de ela ter o mínimo pensamento de Deus? Não está ela tantas vezes atafulhada de tantas outras coisas?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O Amor

Primeira Coríntios 13

Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.