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25 de setembro de 2011

Eu vou


24 Setembro 2011 - por cantodapaz

Es

Dia: 25/09/2011

Primeira Leitura: Ezequiel 18, 25-28

XXVI DO TEMPO COMUM
(verde, glória, creio - II semana do saltério)

Leitura da profesia de Ezequiel - Assim diz o Senhor: 25Dizeis: não é justo o modo de proceder do Senhor. Escutai-me então, israelitas: o meu modo de proceder não é justo? Não será o vosso que é injusto? 26Quando um justo renunciar à sua justiça para cometer o mal e ele morrer, então é devido ao mal praticado que ele perece. 27Quando um malvado renuncia ao mal para praticar a justiça e a eqüidade, ele faz reviver a sua alma. 28Se ele se corrige e renuncia a todas as suas faltas, certamente viverá e não perecerá. - Palavra do Senhor.

Salmo(24)

REFRÃO: Recordai, Senhor meu Deus, / vossa ternura e compaixão!
1. Senhor, mostrai-me os vossos caminhos, e ensinai-me as vossas veredas. Dirigi-me na vossa verdade e ensinai-me, porque sois o Deus de minha salvação e em vós eu espero sempre. - R.
2. Lembrai-vos, Senhor, de vossas misericórdias e de vossas bondades, que são eternas. Não vos lembreis dos pecados de minha juventude e dos meus delitos; em nome de vossa misericórdia, lembrai-vos de mim, por causa de vossa bondade, Senhor. - R.
3. O Senhor é bom e reto, por isso reconduz os extraviados ao caminho reto. Dirige os humildes na justiça, e lhes ensina a sua via. - R.

Segunda Leitura: Filipenses 2, 1-11


Leitura da carta de são Paulo aos Filipenses - Irmãos , 1Se me é possível, pois, alguma consolação em Cristo, algum caridoso estímulo, alguma comunhão no Espírito, alguma ternura e compaixão, 2completai a minha alegria, permanecendo unidos. Tende um mesmo amor, uma só alma e os mesmos pensamentos. 3Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas que a humildade vos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos. 4Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses, e sim os dos outros. 5Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. 6Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, 7mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. 8E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, 10para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. 11E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor. - Palavra do Senhor.

Evangelho: Mateus 21, 28-32


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo,28Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: - Meu filho, vai trabalhar hoje na vinha. 29Respondeu ele: - Não quero. Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi. 30Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: - Sim, pai! Mas não foi. 31Qual dos dois fez a vontade do pai? O primeiro, responderam-lhe. E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo: os publicanos e as meretrizes vos precedem no Reino de Deus!32João veio a vós no caminho da justiça e não crestes nele. Os publicanos, porém, e as prostitutas creram nele. E vós, vendo isto, nem fostes tocados de arrependimento para crerdes nele. - Palavra da salvação.

Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

Clemente de Alexandria (150 - c.215), teólogo 
Homilia «Que rico será salvo?», 39-40 
«Os cobradores de impostos e as meretrizes vão preceder-vos no Reino de Deus»
As portas estão abertas a todo aquele que, em sinceridade, com o coração, se voltar para Deus, e o Pai recebe com alegria um filho que verdadeiramente se arrependa. Qual é o sinal do arrependimento verdadeiro? Não voltar a cair em velhos erros e arrancar do coração, pela raiz, os pecados que nos punham em perigo de morte. Quando estes estiverem apagados, Deus virá habitar-nos. Porque, como diz a Escritura, um pecador que se converte e se arrepende encontrará no Pai e nos anjos do céu uma imensa e incomparável alegria (Lc 15,10). Eis por que o Senhor disse: «Eu quero a misericórdia e não os sacrifícios» (Os 6,6; Mt 9,13); «Não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim na sua conversão» (Ez 33,11). «Mesmo que os vossos pecados sejam como escarlate, tornar-se-ão brancos como a neve. Mesmo que sejam vermelhos como a púrpura, ficarão brancos como a lã» (Is 1,18).


Só Deus, de facto, pode remir os pecados e não imputar erros, ainda que o Senhor Jesus nos exorte a perdoar, em cada dia, aos irmãos que se arrependem. E se nós, que somos maus, sabemos dar coisas boas aos outros (Mt 7,11), quanto não será capaz de dar «o Pai das misericórdias» (2 Cor 1,3)? O Pai de toda a consolação, que é bom, cheio de compaixão, de misericórdia e de paciência por natureza, espera os que se convertem. E a verdadeira conversão supõe que deixemos de pecar e que não olhemos mais para trás [...]. Lamentemos amargamente, pois, os erros cometidos e peçamos ao Pai que os esqueça. Ele pode, na Sua misericórdia, desfazer o que foi feito e, com o orvalho do Espírito, apagar as nossas faltas passadas.

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O Amor

Primeira Coríntios 13

Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.