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24 de fevereiro de 2011

O sal da penitência


Quinta-feira, dia 24 de Fevereiro de 2011

Quinta-feira da 7ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : S. Sérgio, mártir, +304
 
,  S. Lázaro, monge, séc. IX
 


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Paulo VI: O sal da penitência
 

VII SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)

Leitura do livro do Eclesiástico - 1Não contes com riquezas injustas. Não digas: Tenho o suficiente para viver, pois no dia do castigo e da escuridão, isso de nada te servirá. 2Quando te sentires forte, não te entregues às cobiças de teu coração. 3Não digas: Como sou forte! ou: Quem me obrigará a prestar contas dos meus atos?, 4pois Deus tomará sua vingança. Não digas: Pequei, e o que me aconteceu de mal?, pois o Senhor é lento para castigar (os crimes). 5A propósito de um pecado perdoado, não estejas sem temor, e não acrescentes pecado sobre pecado. 6Não digas: A misericórdia do Senhor é grande, ele terá piedade da multidão dos meus pecados, 7pois piedade e cólera são nele igualmente rápidas, e o seu furor visa aos pecadores. 8Não demores em te converteres ao Senhor, não adies de dia em dia, 9pois sua cólera virá de repente, e ele te perderá no dia do castigo. 10Não te inquietes à procura de riquezas injustas, de nada te servirão no dia do castigo e da escuridão. - Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial(1)

REFRÃO: É feliz quem a Deus se confia!
1. Feliz o homem que não procede conforme o conselho dos ímpios, não trilha o caminho dos pecadores, nem se assenta entre os escarnecedores. Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor e medita sua lei dia e noite. - R.
2. Ele é como a árvore plantada na margem das águas correntes: dá fruto na época própria, sua folhagem não murchará jamais. Tudo o que empreende, prospera. - R.
3. Os ímpios não são assim! Mas são como a palha que o vento leva. - R.
4. Porque o Senhor vela pelo caminho dos justos, ao passo que o dos ímpios leva à perdição. - R.

Evangelho segundo S. Marcos 9,41-50.

Sim, seja quem for que vos der a beber um copo de água por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa.» «E se alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor seria para ele atarem-lhe ao pescoço uma dessas mós que são giradas pelos jumentos, e lançarem-no ao mar. Se a tua mão é para ti ocasião de queda, corta-a; mais vale entrares mutilado na vida, do que, com as duas mãos, ires para a Geena, para o fogo que não se apaga, onde o verme não morre e o fogo não se apaga. Se o teu pé é para ti ocasião de queda, corta-o; mais vale entrares coxo na vida, do que, com os dois pés, seres lançado à Geena, onde o verme não morre e o fogo não se apaga. E se um dos teus olhos é para ti ocasião de queda, arranca-o; mais vale entrares com um só no Reino de Deus, do que, com os dois olhos, seres lançado à Geena, onde o verme não morre e o fogo não se apaga. Todos serão salgados com fogo. O sal é coisa boa; mas, se o sal ficar insosso, com que haveis de o temperar? Tende sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros.» 


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Paulo VI, papa de 1963-1978
Constituição apostólica «Paenitemini» (a partir da trad. DC, nº 1466 6/3/1966, p. 387 Libreria Editrice Vaticana)

O sal da penitência


Todo o cristão deve seguir o Mestre renunciando a si mesmo, levando a sua cruz e participando nos sofrimentos de Cristo (Mt 16, 24). Assim, transfigurado à imagem da Sua morte, torna-se capaz de meditar na glória da ressurreição. Seguirá igualmente o Mestre não vivendo já para si mesmo, mas para Aquele que o amou e Se deu a di mesmo por ele, e também pelos seus irmãos, completando «na sua carne o que falta aos padecimentos de Cristo pelo seu corpo que é a Igreja» (Gal 2, 20; Col 1, 24).


Por outro lado, estando a Igreja intimamente ligada a Cristo, a penitência de cada cristão tem igualmente uma relação própria e íntima com toda a comunidade eclesial. Com efeito, é apenas no seio da Igreja que, pelo baptismo, ele recebe o dom fundamental da metanóia, quer dizer da mudança e da renovação do homem todo; mas este dom é restaurado e fortalecido pelo sacramento da penitência nos membros do Corpo de Cristo que caíram em pecado. «Os que se aproximam do sacramento da penitência recebem da misericórdia de Deus o perdão da ofensa que Lhe fizeram, ao mesmo tempo que são reconciliados com a Igreja que foi ferida pelo seu pecado e que, pela caridade, o exemplo e as orações, trabalha pela sua conversão» (Vaticano II: LG 11). É na Igreja que a pequena obra da penitência imposta a cada penitente no sacramento participa de uma maneira especial na expiação infinita de Cristo.    

Mc 9, 41-50 É muito comum ouvirmos que isso ou aquilo é escandaloso e, normalmente, quando isso acontece, o fato está relacionado com questões de sexualidade. O escândalo é muito mais do que isso. Dar escândalo significa ser ocasião de pecado para as outras pessoas, independentemente da natureza ou da forma do pecado. Jesus nos mostra no Evangelho de hoje a importância que devemos dar para os nossos atos, para que eles sejam testemunho da nossa adesão ao Reino de Deus e não uma negação da nossa adesão que tenha como conseqüência o afastamento das pessoas. Não podemos nos esquecer de que a nossa fidelidade a Jesus no nosso dia a dia é a nossa grande arma no trabalho evangelizador.



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O Amor

Primeira Coríntios 13

Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.