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14 de dezembro de 2010

Ele era uma Lâmpada que ardia e brilnava

Terça-feira, dia 14 de Dezembro de 2010


SÃO JOÃO DA CRUZ PRESBÍTERO E DOUTOR
(branco, pref. do Advento I ou dos pastores - ofício da memória)


Leitura da profecia de Sofonias - Assim diz o Senhor , 1Ai da (cidade) rebelde e abjeta, da cidade tirânica! 2Ela não ouviu a voz, nem aceitou o aviso; não confiou no Senhor, nem se aproximou do Senhor seu Deus. 9Então darei aos povos lábios puros, para que invoquem todos o nome do Senhor, e o sirvam num mesmo espírito de zelo. 10De além dos rios da Etiópia virão os meus adoradores, meus filhos dispersos, trazer-me a sua oferta. 11Naquele dia, não serás mais confundida por causa de todos os pecados que cometeste contra mim, porque então tirarei do meio de ti teus fanfarrões arrogantes; não te orgulharás mais no meu santo monte. 12Deixarei subsistir no meio de ti um povo humilde e modesto, que porá sua confiança no nome do Senhor.13Os que restarem de Israel se absterão do mal, e não proferirão a mentira; não se achará mais em sua boca língua enganosa, porque serão apascentados e repousarão, sem haver quem os inquiete. - Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial(33)

REFRÃO: Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.

1. Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, / seu louvor estará sempre em minha boca. / Minha alma se gloria no Senhor; / que ouçam os humildes e se alegrem!-R.

2. Contemplai a sua face e alegrai-vos, / e vosso rosto não se cubra de vergonha! / Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido, / e o Senhor o libertou de toda angústia.-R.

3. Ma ele volta a sua face contra os maus, / para da terra apagar sua lembrança. / Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta / e de todas as angústias os liberta.-R.

4. Do coração atribulado ele está perto / e conforta os de espírito abatido. / Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos, / e castigado não será quem nele espera.-R.


Hoje a Igreja celebra : S. João da Cruz, presbítero, reformador, Doutor da Igreja, +1591

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Beato Guerric d'Igny : «João deu testemunho da verdade. [...] Ele era uma lâmpada que ardia e brilhava» (Jo 5, 33-35)


Evangelho segundo S. Mateus 21,28-32.

«Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: 'Filho, vai hoje trabalhar na vinha.’ Mas ele respondeu: 'Não quero.’ Mais tarde, porém, arrependeu-se e foi. Dirigindo-se ao segundo, falou-lhe do mesmo modo e ele respondeu: 'Vou sim, senhor.’ Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade ao pai?» Responderam eles: «O primeiro.» Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo: Os cobradores de impostos e as meretrizes vão preceder vos no Reino de Deus. João veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os cobradores de impostos e as meretrizes acreditaram nele. E vós, nem depois de verdes isto, vos arrependestes para acreditar nele.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Beato Guerric d'Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense
Sermão 1 sobre São João Baptista, § 2 (a partir da trad. Brésard, 2000 ans C, p. 284)

«João deu testemunho da verdade. [...] Ele era uma lâmpada que ardia e brilhava» (Jo 5, 33-35)


Esta lamparina destinada a iluminar o mundo traz-me uma alegria nova, pois foi graças a ela que reconheci a verdadeira Luz que brilha nas trevas, mas que as trevas não receberam (Jo 1, 5). [...] Podemos admirar-te, João, a ti que és o maior de todos os santos; mas imitar a tua santidade, disso já não somos capazes. Dado que te apressas a preparar para o Senhor um povo perfeito de publicanos e pecadores, é urgente que lhes fales, não tanto através da tua vida, mas com uma linguagem mais ao seu alcance. Propõe-lhes um modelo de perfeição que não seja tanto segundo a tua maneira de viver, mas que esteja adaptado à fraqueza das forças humanas.


«Produzi dignos frutos de penitência» (Mt 3, 8), exorta ele. Ora nós, irmãos, gloriamo-nos de falar melhor do que vivemos. Quanto a João, cuja vida é de uma sublimidade que os homens não podem compreender, coloca a sua linguagem ao alcance da inteligência destes: «Fazei dignos frutos de penitência!» «Falo-vos de maneira humana, em razão da fraqueza da carne. Se ainda não conseguis fazer o bem em plenitude, que se encontre em vós, ao menos, um arrependimento verdadeiro daquilo que está mal. Se não podeis ainda produzir os frutos de uma justiça perfeita, que a vossa perfeição consista para já em produzir dignos frutos de penitência.»





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*Meus sinceros agradecimentos
Deus te abençoe: Anselmo Lima*
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O Amor

Primeira Coríntios 13

Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.