Leitura do livro do profeta Isaías - Naqueles dias, 6a fim de que se saiba, do levante ao poente, que nada há fora de mim. Eu sou o Senhor, sem rival;7formei a luz e criei as trevas, busco a felicidade e suscito a infelicidade. Sou eu o Senhor, que faço todas essas coisas. 8Que os céus, das alturas, derramem o seu orvalho, que as nuvens façam chover a vitória; abra-se a terra e brote a felicidade e ao mesmo tempo faça germinar a justiça! Sou eu, o Senhor, a causa de tudo isso. - Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial(84)
REFRÃO: Que o céus lá o alto derramem o orvalho, / que chova das nuvens o justo esperado!
1. Quero ouvir o que o Senhor irá falar: / é a paz que ele vai anunciar; / a paz para o seu povo e seus amigos, / para os que voltam ao Senhor seu coração. / Está perto a salvação dos que o temem, / e a glória habitará em nossa terra.-R.
2. A verdade e o amor se encontrarão, / a justiça e a paz se abraçarão; / da terra brotará a fidelidade, / e a justiça olhará dos altos céus.-R.
3. O Senhor nos dará tudo o que é bom,/ e a nossa terra nos dará suas colheitas; / a justiça andará na sua frente /e a salvação há de seguir os passos seus.-R.
Evangelho: Lucas 7, 19-23
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - 19E João chamou dois dos seus discípulos e enviou-os a Jesus, perguntando: És tu o que há de vir ou devemos esperar por outro? 20Chegando estes homens a ele, disseram: João Batista enviou-nos a ti, perguntando: És tu o que há de vir ou devemos esperar por outro? 21Ora, naquele momento Jesus havia curado muitas pessoas de enfermidades, de doenças e de espíritos malignos, e dado a vista a muitos cegos. 22Respondeu-lhes ele: Ide anunciar a João o que tendes visto e ouvido: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, aos pobres é anunciado o Evangelho; 23e bem-aventurado é aquele para quem eu não for ocasião de queda! - Palavra da salvação.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Santo Hilário (c. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja Comentário ao Evangelho de São Mateus, 11, 3 (a partir da trad. SC 254, p. 255 rev.) Ao ver os discípulos dirigirem-se a Jesus, João ficou preocupado com a ignorância deles, não com a sua, pois ele tinha proclamado que Alguém viria para a remissão dos pecados. Mas para lhes dar a conhecer que não tinha proclamado outro senão Aquele, enviou os discípulos a observar as Suas obras, para que estas dessem autoridade ao seu anúncio e que nenhum outro Cristo fosse esperado para além d'Aquele a Quem as suas obras tinham testemunhado. E, como o Senhor Se tinha revelado completamente pelas Suas acções miraculosas, dando a vista aos cegos, a marcha aos coxos, a cura aos leprosos, a audição aos surdos, a palavra aos mudos, a vida aos mortos, a instrução aos pobres, Ele disse: «Feliz de quem não tiver em Mim ocasião de queda». Será que, da parte de Cristo, terá jamais havido algum acto que possa ter escandalizado João? Seguramente que não. Ele permanecia realmente na sua própria linha de ensinamento e acção. Mas é preciso estudar o conteúdo e o carácter específico do que o Senhor diz: que a Boa Nova é recebida pelos pobres. Trata-se daqueles que perderam a vida, que tomaram a sua cruz para O seguirem (Lc 14, 27), que se tornaram humildes de coração e para os quais o Reino dos Céus já está preparado (Mt 11, 29; 25, 34). Porque o conjunto destes sofrimentos convergia para o Senhor e a Sua cruz ia ser um escândalo para um grande número, Ele declarou bem-aventurados aqueles cuja fé não sofresse nenhuma tentação causada pela Sua cruz, pela Sua morte e pela Sua sepultura. Gerir o seu abono directamente carregando AQUI |
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