Pesquisar este blog

4 de agosto de 2011

Agora Cefas torna-se a Pedra. Onde Jesus construiu a sua Igreja!


  • Branco. 5ª-feira da 18ª Semana Tempo Comum 

  • S. João Maria Vianney Presb, memória
PDF Imprimir Indique um amigo!



Livro dos Números  20,1-13
Jorrou água em abundância.
Leitura do Livro dos Números 20,1-13
Naqueles dias: 
1Toda a comunidade dos filhos de Israel 
chegou ao deserto de Sin, 
no primeiro mês, e o povo permaneceu em Cades. 
Ali morreu Maria e ali mesmo foi sepultada. 
2Como não havia água para o povo, 
este juntou-se contra Moisés e Aarão, 
3e, levantando-se em motim, disseram: 
'Antes tivéssemos morrido, 
quando morreram nossos irmãos diante do Senhor! 
4Para que trouxestes a comunidade do Senhor a este deserto, 
a fim de que morrêssemos, nós e nossos animais? 
5Por que nos fizestes sair do Egito 
e nos trouxestes a este lugar detestável, 
em que não se pode semear, 
e que não produz figueiras, nem vinhas, nem romãzeiras, 
e, além disso, não tem água para beber?' 
6Deixando a comunidade, 
Moisés e Aarão foram até a entrada da Tenda da Reunião, 
e prostraram-se com a face em terra. 
E a glória do Senhor apareceu sobre eles. 
7O Senhor falou, então, a Moisés, dizendo: 
8'Toma a tua vara e reúne o povo, tu e teu irmão Aarão; 
na presença deles ordenai à pedra e ela dará água. 
Quando fizeres sair água da pedra, 
dá de beber à comunidade e aos seus animais'. 
9Moisés tomou, então, a vara que estava diante do Senhor, 
como lhe fora ordenado. 
10Depois, Moisés e Aarão 
reuniram a assembléia diante do rochedo, 
e Moisés lhes disse: 'Ouvi, rebeldes! 
Poderemos, acaso, fazer sair água desta pedra para vós?' 
11E, levantando a mão, 
Moisés feriu duas vezes a rocha com a vara, 
e jorrou água em abundância, 
de modo que o povo e os animais puderam beber. 
12Então o Senhor disse a Moisés e a Aarão: 
'Visto que não acreditastes em mim, 
para manifestar a minha santidade 
aos olhos dos filhos de Israel, 
não introduzireis este povo na terra que lhe vou dar'. 
13Estas são as águas de Meriba, 
onde os filhos de Israel disputaram contra o Senhor, 
e ele lhes manifestou a sua santidade. 
Palavra do Senhor 


Salmo - Sl 94,1-2.6-7.8-9 (R. 8ab)
R. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz:
Não fecheis os corações como em Meriba


1Vinde, exultemos de alegria no Senhor,* 
aclamemos o Rochedo que nos salva! 
2Ao seu encontro caminhemos com louvores,* 
e com cantos de alegria o celebremos!R.
6Vinde adoremos e prostremo-nos por terra,* 
e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! 
7Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, 
e nós somos o seu povo e seu rebanho,* 
as ovelhas que conduz com sua mão.R.
8Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: 
'Não fecheis os corações como em Meriba,* 
9como em Massa, no deserto, aquele dia, 
em que outrora vossos pais me provocaram,* 
apesar de terem visto as minhas obras'.R. 


Evangelho - Mt 16,13-23
Tu és Pedro.
Eu te darei as chaves do Reino dos Céus.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 16,13-23
Naquele tempo:
13Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe
e ali perguntou aos seus discípulos:
'Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?'
14Eles responderam:
'Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias;
Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas.'
15Então Jesus lhes perguntou:
'E vós, quem dizeis que eu sou?'
16Simão Pedro respondeu:
'Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.'
17Respondendo, Jesus lhe disse:
'Feliz és tu, Simão, filho de Jonas,
porque não foi um ser humano que te revelou isso,
mas o meu Pai que está no céu.
18Por isso eu te digo que tu és Pedro,
e sobre esta pedra construirei a minha Igreja,
e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.
19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus:
tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus;
tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus.'
20Jesus, então, ordenou aos discípulos
que não dissessem a ninguém que ele era o Messias.
21Jesus começou a mostrar aos seus discípulos
que devia ir à Jerusalém
e sofrer muito da parte dos anciãos,
dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei,
e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia.
22Então Pedro tomou Jesus à parte
e começou a repreendê-lo, dizendo:
'Deus não permita tal coisa, Senhor!
Que isto nunca te aconteça!'
23Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse:
'Vai para longe, Satanás!
Tu és para mim uma pedra de tropeço,
porque não pensas as coisas de Deus
mas sim as coisas dos homens!'
Palavra da Salvação. 


Comentário por :

Beato John Henry Newman (1801-1890), 



teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermões sobre os temas do dia, nº 6, «Fé e Experiência», 2.4



«Sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; e as portas do abismo nada poderão contra ela.»

Outrora, era uma fonte de perplexidade para quem crê, como lemos nos salmos e nos profetas, ver que os maus tinham êxito onde os servos de Deus pareciam fracassar. E o mesmo se passa ao tempo do Evangelho. E no entanto a Igreja possui este privilégio especial, que mais nenhuma outra religião tem, de saber que, tendo sido fundada aquando de primeira vinda de Cristo, não desaparecerá antes do Seu regresso.


Contudo, em cada geração, parece que sucumbe e que os seus inimigos triunfam. O combate entre a Igreja e o mundo tem isto de particular: parece sempre que o mundo a vence, mas é Ela que de facto ganha. Os seus inimigos triunfam constantemente, dizendo-a vencida; os seus membros perdem frequentemente a esperança. Mas a Igreja permanece. [...] Os reinos fundam-se e desmoronam; as nações espraiam-se e desaparecem; as dinastias começam e terminam; os príncipes nascem e morrem; as coligações, os partidos, as ligas, os ofícios, as corporações, as instituições, as filosofias, as seitas e as heresias fazem-se e desfazem-se. Elas têm o seu tempo, mais a Igreja é eterna. E contudo, no seu tempo, elas parecerem ter uma grande importância. [...]


Neste momento, muitas coisas põem a nossa fé à prova. Não vemos o futuro; não vemos que o que parece agora ter êxito não durará muito tempo. Hoje, vemos filosofias, seitas e clãs alastrarem, florescentes. A Igreja parece pobre e impotente. [...] Peçamos a Deus que nos instrua: temos necessidade de ser ensinados por Ele, estamos cegos. Quando as palavras de Cristo puseram os apóstolos à prova, eles pediram-Lhe: «Aumenta a nossa fé» (Lc 17.5). Procuremo-Lo com sinceridade: nós não nos conhecemos; temos necessidade da Sua graça. Qualquer que seja a perplexidade a que o mundo nos induza [...], procuremo-Lo com um espírito puro e sincero. Peçamos humildemente que nos mostre o que não compreendemos, que suavize o nosso coração quando ele se obstina, que nos dê a graça de O amarmos e de Lhe obedecermos fielmente na nossa procura.




Reflexão  por: CNBB- Mt 16, 13-23
O Evangelho de hoje pode sugerir duas perguntas para a nossa vida pessoal.A primeira é: em que fundamentamos o nosso conhecimento no que diz respeito à nossa fé? A segunda pergunta é: quais são as conseqüências da nossa fé para a nossa vida? Quanto à primeira pergunta, podemos fundamentar o nosso conhecimento sobre as coisas da fé a partir da Palavra e do Magistério da Igreja, que nos garantem a verdade, mas podemos fundamentar este conhecimento na opinião de muita gente que fala muita coisa a respeito de Deus sem entender nada de nada ou até mesmo termos uma fé sem fundamento nenhum. Quanto à segunda pergunta, podemos fazer da nossa fé o motor da nossa vida ou podemos ter apenas uma fé discursiva ou indiferente, que não representa nada para a nossa vida concreta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O Amor

Primeira Coríntios 13

Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.