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5 de julho de 2011

Jesus está acima de todas as coisas: Tanto espiritual, quanto material.


Verde

1ª Leitura - Gn 32,23-33 (gr. 22-32)
De modo algum te chamarás Jacó, mas Israel;
porque lutaste com Deus e venceste.
Leitura do Livro do Gênesis 32,23-33 (gr. 22-32)
Naqueles dias:
23Jacó levantou-se ainda de noite,
tomou suas duas mulheres,
as duas escravas e os onze filhos,
e passou o vau do Jaboc.
24Depois de tê-los ajudado a passar a torrente,
e atravessar tudo o que lhe pertencia,
25Jacó ficou só.
E eis que um homem se pôs a lutar com ele
até o raiar da aurora.
26Vendo que não podia vencê-lo,
este tocou-lhe o nervo da coxa
e logo o tendão da coxa de Jacó se deslocou,
enquanto lutava com ele.
27O homem disse a Jacó:
'Larga-me, pois já surge a aurora'.
Mas Jacó respondeu:
'Não te largarei, se não me abençoares'.
28O homem perguntou-lhe:
'Qual é o teu nome?'
Respondeu: 'Jacó'.
29Ele lhe disse:
'De modo algum te chamarás Jacó, mas Israel;
porque lutaste com Deus e com os homens e venceste'.
30Perguntou-lhe Jacó:
'Dize-me, por favor, o teu nome'.
Ele respondeu: 'Por que perguntas o meu nome?'
E ali mesmo o abençoou.
31Jacó deu a esse lugar o nome de Fanuel,
dizendo: 'Vi Deus face a face
e foi poupada a minha vida'.
32Surgiu o sol quando ele atravessava Fanuel;
e ia mancando por causa da coxa.
33Por isso os filhos de Israel não comem até hoje
o nervo da articulação da coxa,
pois Jacó foi ferido nesse nervo.
Palavra do Senhor. 

Salmo - Sl 16,1. 2-3. 6-7. 8b.15 (R. 15a)
R. Verei, justificado, vossa face, ó Senhor!


1Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, * 
escutai-me e atendei o meu clamor! 
Inclinai o vosso ouvido à minha prece, * 
pois não existe falsidade nos meus lábios!R. 


2De vossa face é que me venha o julgamento, * 
pois vossos olhos sabem ver o que é justo. 
3Provai meu coração durante a noite, + 
visitai-o, examinai-o pelo fogo, * 
mas em mim não achareis iniqüidade.R. 


6Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, * 
inclinai o vosso ouvido e escutai-me! 
7Mostrai-me vosso amor maravilhoso, + 
vós que salvais e libertais do inimigo * 
quem procura a proteção junto de vós.R. 


8bProtegei-me qual dos olhos a pupila * 
e guardai-me, à proteção de vossas asas, 
15Mas eu verei, justificado, a vossa face * 
e ao despertar me saciará vossa presença.R. 


Evangelho - Mt 9,32-38
A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo são Mateus 9,32-38
Naquele tempo:
32Apresentaram a Jesus um homem mudo,
que estava possuído pelo demônio.
33Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar.
As multidões ficaram admiradas e diziam:
'Nunca se viu coisa igual em Israel.'
34Os fariseus, porém, diziam:
'É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios.'
35Jesus percorria todas as cidades e povoados,
ensinando em suas sinagogas,
pregando o Evangelho do Reino,
e curando todo tipo de doença e enfermidade.
36Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas,
porque estavam cansadas e abatidas,
como ovelhas que nõo têm pastor.
Então disse a seus discípulos:
37'A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
38Pedi pois ao dono da messe
que envie trabalhadores para a sua colheita!'
Palavra da Salvação. 



Reflexão - Mt 9, 32-38   Feito por: CNBB
Existem pessoas que vivem chorando pelos cantos por causa das ofensas e calúnias das quais são vítimas no trabalho evangelizador. O Evangelho de hoje nos mostra que não deve ser essa a atitude dos discípulos de Jesus. Quando Jesus realiza a expulsão de um demônio, é caluniado, pois afirmam que é pelo poder do mal que ele faz exorcismos. Jesus simplesmente continua a sua caminhada, preocupando-se com o sofrimento e as dores de todos os que encontra pelo caminho e fazendo o bem a todos, olhando a todos com compaixão e preocupando-se porque são como ovelhas que não têm pastor. Assim também devemos ser nós, não devemos viver preocupados com as calúnias que nos são dirigidas, mas sim preocupados em fazer o bem.



Comentário feito por :

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de Mateus, n°32

«Proclamando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades»
Jesus Cristo, coberto de desprezo e de insultos pelos Seus inimigos, aplica-Se ainda mais a fazer-lhes o bem. [...] Percorria cidades, aldeias e sinagogas, ensinando-nos a responder às calúnias, não com calúnias, mas através de boas obras. Se, ao fazeres o bem ao teu próximo, tens em vista agradar a Deus e não aos homens, façam estes o que fizerem, não deixes tu de fazer o bem; a tua recompensa será maior. [...] Eis a razão porque Cristo não esperava que os doentes fossem ter com Ele; Ele próprio ia ter com eles, levando-lhes simultaneamente dois bens essenciais: a Boa Nova do Reino e a cura de todos os seus males.


Para Cristo, isso ainda não era suficiente: manifestava ainda de outra maneira a Sua compaixão. «Contemplando a multidão, encheu-Se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Disse, então, aos Seus discípulos: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe.»» Note-se uma vez mais o Seu desapego à vanglória. Não querendo que toda a gente O seguisse, enviava os Seus discípulos. Queria instruí-los, não apenas para as lutas que iriam suportar na Judeia, mas também para os combates que começariam por toda a terra. [...]


Jesus deu aos Seus discípulos o poder de curar os corpos, esperando confiar-lhes o poder, não menos importante, de curar as almas. Repara como mostra ao mesmo tempo a facilidade e a necessidade desta obra. Efectivamente, que foi que Ele disse? «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.» Não é à sementeira que vos envio, mas à messe. [...] Falando assim, nosso Senhor dava-lhes confiança e mostrava-lhes que o trabalho mais importante já tinha sido realizado.

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O Amor

Primeira Coríntios 13

Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.