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29 de junho de 2011

Jesus verdadeiramente é o Senhor!




XIII SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)



Dia: 29/06/2011
Primeira Leitura: Gênesis 21, 5.8-20

Leitura do livro do Gênesis: 
- Naqueles dias, 5Abraão tinha cem anos, quando nasceu o seu filho Isaac. 8O menino cresceu e foi desmamado. No dia em que foi desmamado, Abraão fez uma grande festa. 9Sara viu que o filho nascido a Abraão de Agar, a egípcia, escarnecia de seu filho Isaac, 10e disse a Abraão: "Expulsa esta escrava com o seu filho, porque o filho desta escrava não será herdeiro com meu filho Isaac." 11Isso desagradou muitíssimo a Abraão, por causa de seu filho Ismael. 12Mas Deus disse-lhe: "Não te preocupes com o menino e com a tua escrava. Faze tudo o que Sara te pedir, pois é de Isaac que nascerá a posteridade que terá o teu nome. 13Mas do filho da escrava também farei um grande povo, por ser de tua raça." 14No dia seguinte, pela manhã, Abraão tomou pão e um odre de água, e deu-os a Agar, colocando-os às suas costas, e despediu-a com seu filho. Ela partiu, errando pelo deserto de Bersabéia.15Acabada a água do odre, deixou o menino sob um arbusto, 16e foi assentar-se em frente, à distância de um tiro de flecha, "porque, dizia ela, não quero ver morrer o menino". Ela assentou-se, pois, em frente e pôs-se a chorar. 17Deus ouviu a voz do menino, e o anjo de Deus chamou Agar, do céu, dizendo-lhe: "Que tens, Agar? Nada temas, porque Deus ouviu a voz do menino do lugar onde está. 18Levanta-te, toma o menino e tem-no pela mão, porque farei dele uma grande nação." 19Deus abriu-lhe os olhos, e ela viu um poço, onde foi encher o odre, e deu de beber ao menino. 20Deus esteve com este menino. Ele cresceu, habitou no deserto e tornou-se um hábil flecheiro. - Palavra do Senhor.


Salmo(33)

REFRÃO: Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.

1. Vede, este miserável clamou e o Senhor o ouviu, de todas as angústias o livrou. O anjo do Senhor acampa em redor dos que o temem, e os salva. - R.

2. Reverenciai o Senhor, vós, seus fiéis, porque nada falta àqueles que o temem. Os poderosos empobrecem e passam fome, mas aos que buscam o Senhor nada lhes falta. - R.

3. Vinde, meus filhos, ouvi-me: eu vos ensinarei o temor do Senhor. Qual é o homem que ama a vida, e deseja longos dias para gozar de felicidade? - R.


Evangelho: Mateus 8, 28-34



Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo,28No outro lado do lago, na terra dos gadarenos, dois possessos de demônios saíram de um cemitério e vieram-lhe ao encontro. Eram tão furiosos que pessoa alguma ousava passar por ali. 29Eis que se puseram a gritar: Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?30Havia, não longe dali, uma grande manada de porcos que pastava. 31Os demônios imploraram a Jesus: Se nos expulsas, envia-nos para aquela manada de porcos. 32Ide, disse-lhes. Eles saíram e entraram nos porcos. Nesse instante toda a manada se precipitou pelo declive escarpado para o lago, e morreu nas águas. 33Os guardas fugiram e foram contar na cidade o que se tinha passado e o sucedido com os endemoninhados. 34Então a população saiu ao encontro de Jesus. Quando o viu, suplicou-lhe que deixasse aquela região. - Palavra da salvação.


Comentário  por : 

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e doutor da Igreja 
3º sermão para a festa dos santos apóstolos Pedro e Paulo, passim 


«Sou o menor dos apóstolos, nem sou digno de ser chamado Apóstolo» (1 Cor 15,9)

É com razão, irmãos, que a Igreja aplica aos santos apóstolos Pedro e Paulo estas palavras do Sábio: «Aqueles foram homens de misericórdia, cujas obras de piedade não foram esquecidas. Na sua descendência permanecem os seus bens, e a sua herança passa à sua posteridade» (Sir 44, 10-11). Sim, podemos, com propriedade, chamar-lhes homens de misericórdia; porque eles obtiveram misericórdia para eles próprios, porque estão cheios de misericórdia, e porque foi na Sua misericórdia que Deus no-los deu.


Vede, com efeito, que misericórdia eles obtiveram. Se interrogardes o apóstolo São Paulo sobre este assunto [...], ele dir-vos-á estas palavras acerca de si mesmo: «Antes fora blasfemo, perseguidor e violento. Mas alcancei misericórdia, porque agi por ignorância, sem ter fé ainda» (1 Tm 1,13). De facto, não sabemos nós o mal que ele fez aos cristãos de Jerusalém [...] e até aos de toda a Judeia? [...] Quanto ao bem-aventurado Pedro, tenho outra coisa a dizer-vos, e coisa sublime quanto única. Com efeito, se Paulo pecou, fê-lo sem o saber, porque não tinha fé; Pedro, pelo contrário, tinha os olhos bem abertos no momento da queda (Mt 26,69ss). Mas «onde aumentou o pecado, superabundou a graça» (Rm 5,20). [...] Se São Pedro pôde elevar-se a um tal grau de santidade depois de uma queda tão pesada, quem poderá desesperar a partir de então, por pouco que persevere em sair de seus pecados? Atentai no que diz o Evangelho: «E Pedro [...], saindo para fora, chorou amargamente» (v. 75) [...].


Ouvistes que misericórdia obtiveram os apóstolos, e de então em diante ninguém de entre vós será esmagado pelas faltas passadas mais do que for preciso [...]. Se pecaste, não pecou Paulo ainda mais? Se caíste, não caiu Pedro de maneira bem mais grave do que tu? Ora, um e outro, pela penitência, não só obtiveram a salvação como se tornaram grandes santos, e tornaram-se mesmo ministros da salvação, mestres da santidade. Faz portanto o mesmo, irmão, pois é por ti que a Escritura lhes chama «homens de misericórdia».

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O Amor

Primeira Coríntios 13

Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.