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2 de junho de 2011

Evangelho e os santos de hoje




Quinta-feira, dia 02 de Junho de 2011


Rogações


Santo do dia : São Marcelino e São Pedro, mártires, +304 
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São João Crisóstomo : A tristeza que gera a alegria 

Evangelho segundo S. João 16,16-20.

«Ainda um pouco, e deixareis de me ver; e um pouco mais, e por fim me vereis.»


Disseram entre si alguns dos discípulos: «Que é isso que Ele nos diz: 'Ainda um pouco, e deixareis de me ver, e um pouco mais, e por fim me vereis'? E também: 'Eu vou para o Pai'?»
Diziam, pois: «Que quer Ele dizer com isto: 'Ainda um pouco'? Não sabemos o que Ele está a anunciar!»
Jesus, percebendo que o queriam interrogar, disse-lhes: «Estais entre vós a inquirir acerca disto que Eu disse: 'Ainda um pouco, e deixareis de me ver, e um pouco mais, e por fim me vereis'?
Em verdade, em verdade vos digo: haveis de chorar e lamentar-vos, ao passo que o mundo há-de gozar. Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria! 


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilia 79 sobre São João

A tristeza que gera a alegria


Depois de ter derramado a alegria na alma dos Seus discípulos pela promessa que lhes fez de lhes enviar o Espírito Santo, o Salvador entristece-os de novo ao dizer: «Ainda um pouco, e deixareis de Me ver». Age desta forma para os preparar, através desta linguagem triste e severa, para a ideia da Sua próxima separação; porque nada é mais próprio para acalmar a alma mergulhada na tristeza e na aflição, do que o pensamento frequente dos motivos que produziram nela essa tristeza.

Eles não compreendiam, quer por causa da tristeza que os impedia de pensar no que Ele lhes dizia, quer por causa da obscuridade das próprias palavras, que pareciam conter duas coisas contraditórias, mas que, na realidade não o eram. Pois se Te vemos, podiam eles dizer, como Te vais embora? E, se Te vais embora, como Te poderemos ver?

Nosso Senhor, querendo depois mostrar-lhes que a tristeza gera alegria e, ainda, que aquela tristeza seria curta ao passo que a sua alegria não terá fim, toma a comparação da mulher que dá à luz. Com tal comparação, Ele quer também exprimir, de um modo figurado, que Se libertou dos constrangimentos da morte e que, assim, regenerou o homem novo. E não diz que não haverá tribulação mas que não Se lembrarão dela, tão grande vai ser a alegria que lhe sucederá. 


02/06
Santo Erasmo 
A tradição cristã, descreveu a vida de Erasmo com passagens surpreendentes. Ele pertencia ao clero da Antioquia. Foi forçado durante a perseguição do imperador Diocleciano a se esconder numa caverna no Monte Líbano, durante sete anos. Capturado e longamente torturado foi levado para ser julgado pelo imperador que tentou de todas as formas fazer com que renegasse a fé em Cristo. Porém, Erasmo se manteve firme e por isso novamente voltou para a prisão. De lá foi milagrosamente libertado por um anjo que o levou para a Dalmácia onde fez milhares de conversões, durante mais sete anos.

Na época do imperador Maximiano, novamente foi preso e no tribunal além de destruir um ídolo falso, declarou sua incontestável religião cristã. Esta atitude de Erasmo fez milhares de pagãos se converterem, que depois foram mortas pela perseguição desse enfurecido imperador. Outra vez teria sido horrivelmente torturado e também libertado, agora pelo arcanjo Miguel que o conduziu para a costa do sul da Itália. Alí se tornou o Bispo de Fornia, mas por um breve período. Morreu pouco depois devido às feridas de seus dois suplícios, por este motivo recebeu o título de Mártir. 

As muitas tradições descreveram algumas particularidades sobre as crueldades impostas nas suas torturas. Dizem que seu ventre fora cortado e aos poucos os seus intestinos eram retirados. Devido a este suplício Santo Erasmo se tornou para os fiéis o protetor das enfermidades do ventre, dos intestinos e das dores do parto.

Os marinheiros ainda hoje são muito devotos de Santo Erasmo, ou São Elmo, como também o chamam. Desde a Idade Média eles o tomaram como seu padroeiro, invocado-o especialmente durante as adversidades no mar.

As fontes históricas da Igreja também comprovam a existência de Erasmo como Mártir e Bispo de Fornia, Itália. Dentre elas estão o Martirológio Gerominiano que indicou o dia 02 de junho para sua veneração e a inscrição do seu nome entre os mártires no Calendário marmóreo de Nápoles.

O Papa São Gregório Magno, no fim do século VI, escrevendo ao bispo Bacauda, de Fornia, atestou que o corpo de Santo Erasmo estava sepultado na igreja daquela diocese. No ano de 842, depois de Fornia ser destruída pelos árabes muçulmanos, as suas relíquias foram transferidas para a cidade de Gaeta e escondidas num dos pilares da igreja, de onde foram retiradas em 917. A partir de então Santo Erasmo foi declarado padroeiro de Gaeta, e em sua homenagem foram cunhadas moedas com a sua esfinge.

Após a recente revisão do calendário litúrgico, a Igreja manteve a festa deste santo, no dia em que sempre foi tradicionalmente celebrado.
São Marcelino e São Pedro 
São Marcelino era sacerdote e São Pedro cumpria o ministério de exorcista. Foi relatado por São Damasco que quando menino ouviu do próprio carrasco dos Santos o relato da morte deles. O algoz referiu que havia disposto a decapitação dos dois no centro de um bosque justamente para não ficar nenhuma lembrança: ambos tiveram de limpar com as próprias mãos a pequena superfície que ia banhar-se de sangue. 

Os corpos desses mártires ficaram escondidos por algum tempo, numa límpida gruta, até que, impulsionada pela devoção, Lucila, piedosa matrona, deu-lhe digna sepultura. Desde 1751 a básilica dos santos Marcelino e Pedro, edificada sobre alicerces que parecem remonatr à segunda metade do século IV e onde se encontra talvez a morada de um dos dois santos titulares, esta localizada onde avia Labicana cruza com a via Merulana, nas proximidades de São João de Latrão e Santa Maria Maior.

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O Amor

Primeira Coríntios 13

Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.