Pesquisar este blog

22 de novembro de 2010

Ela ofertou muito mais

Santa Cecília Virgem e Mártir
(vermelho, pref.comum ou das santas - oficío da memória)

Leitura do livro de Apocalipse de São João - Eu João, 1Eu vi ainda: o Cordeiro estava de pé no monte Sião, e perto dele cento e quarenta e quatro mil pessoas que traziam escritos na fronte o nome dele e o nome de seu Pai. 2Ouvia, entretanto, um coro celeste semelhante ao ruído de muitas águas e ao ribombar de potente trovão. Esse coro que eu ouvia era ainda semelhante a músicos tocando as suas cítaras. 3Cantavam como que um cântico novo diante do trono, diante dos quatro Animais e dos Anciãos. Ninguém podia aprender este cântico, a não ser aqueles cento e quarenta e quatro mil que foram resgatados da terra. 4Estes são os que não se contaminaram com mulheres, pois são virgens. São eles que acompanham o Cordeiro por onde quer que vá; foram resgatados dentre os homens, como primícias oferecidas a Deus e ao Cordeiro. 5Em sua boca não se achou mentira, pois são irrepreensíveis. - Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial(23)


REFRÃO: É assim a geração dos que buscam vossa face, / ó Senhor, Deus de Israel.
1.Ao Senhor pertence a terra e o que ele encerra, / o mundo inteiro com os seres que o povoam; / porque ele a tornou fieme sobre os mares / e,sobre a s águas, mantém inabalavél. - R.
É assim a geração dos que buscam a vossa face, / ó Senhor ,Deus de Israel.
2."Quem subirá até o monte do Senhor, / quem ficará em sua santa habitação?" / "Quem tem mãos puras e inucentes coração, / quem não dirige sua mente para o crime.-R.


3.Sobre esta desce a bênção do Senhor / e a recompensa de seu Deus salvador." / "É assim a geração dos que o procuram / e do Deus de Israel buscam a face."-R.


Segunda-feira, dia 22 de Novembro de 2010
Segunda-feira da 34ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Santa Cecília, virgem, mártir, séc. III ou IV


Ver comentário em baixo, ou carregando aqui
Santo Ambrósio : «Esta viúva pobre deitou mais do que todos os outros»


Evangelho segundo S. Lucas 21,1-4.


Levantando os olhos, Jesus viu os ricos deitarem no cofre do tesouro as suas ofertas. Viu também uma viúva pobre deitar lá duas moedinhas e disse: «Em verdade vos digo que esta viúva pobre deitou mais do que todos os outros; pois eles deitaram no tesouro do que lhes sobejava, enquanto ela, da sua indigência, deitou tudo o que tinha para viver.»


Da Bíblia Sagrada


Comentário ao Evangelho do dia feito por :


Santo Ambrósio (c. 340-397), Bispo de Milão e Doutor da Igreja
Exortação às viúvas §§ 27ss. (a partir da trad. Solesmes 1980, p.118 rev.)
«Esta viúva pobre deitou mais do que todos os outros»


No Evangelho de Lucas, o Senhor ensina como devemos ser misericordiosos e generosos para com os pobres, sem nos determos a pensar na nossa pobreza; porque a generosidade não se avalia segundo a abundância do património, mas segundo a disposição de dar. É por isso que a palavra do Senhor deu preferência entre todos à viúva, acerca da qual diz: «Esta viúva deu mais do que todos». No aspecto moral, o Senhor ensina que não devemos deixar de fazer o bem por vergonha da pobreza, e que os ricos não se devem vangloriar por parecer que dão mais que os pobres. Uma pequena moeda tirada de poucos bens prevalece sobre um tesouro tirado da abundância; não se avalia o que é dado, mas sim o que fica. Ninguém deu mais do que aquela que nada guardou para si. [...]
Contudo, no sentido místico, não podemos esquecer esta mulher que põe duas moedas no tesouro. É seguramente grande, esta mulher que mereceu ser preferida a todos no juízo de Deus! Não terá sido ela que, pela sua fé, foi beber aos dois Testamentos, para auxílio dos homens? Por conseguinte ninguém fez mais e nenhum homem pôde igualar a grandeza do seu dom, dado que ela uniu a fé à misericórdia. Tu também, quem quer que sejas, [...] não hesites em trazer para o tesouro duas moedas cheias de fé e graça.


Gerir o seu abono directamente carregando AQUI

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O Amor

Primeira Coríntios 13

Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.