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16 de agosto de 2010

Vem e segue-me

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 16 de Agosto de 2010

Segunda-feira da 20ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : 
Santo Estêvão, rei da Hungria, +1038,  S. Roque, peregrino, séc. XIV

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São João da Cruz : 
«Vem e segue-Me»

Evangelho segundo S. Mateus 19,16-22.

Aproximou-se dele um jovem e disse-lhe: «Mestre, que hei-de fazer de bom, para alcançar a vida eterna?» Jesus respondeu-lhe: «Porque me interrogas sobre o que é bom? Bom é um só. Mas, se queres entrar na vida eterna, cumpre os mandamentos.» «Quais?» perguntou ele. Retorquiu Jesus: Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe; e ainda: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe o jovem: «Tenho cumprido tudo isto; que me falta ainda?» Jesus respondeu: «Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois, vem e segue-me.» Ao ouvir isto, o jovem retirou-se contristado, porque possuía muitos bens. 


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São João da Cruz (1542-1591), carmelita, Doutor da Igreja
Conselhos e máximas, 169-175 (trad. OC, Cerf 1990, p. 288)
«Vem e segue-Me»


Quanto mais te separares das coisas terrenas mais te aproximarás das coisas do céu e mais riquezas em Deus encontrarás.
Aquele que souber morrer para tudo encontrará vida em tudo.
Separa-te do mal, faz o bem, procura a paz (Sl 33, 15).
Aquele que se queixa ou que murmura não é perfeito e nem sequer é bom cristão.
Aquele que se esconde no seu próprio vazio e sabe abandonar-se a Deus é humilde.
Aquele que sabe suportar o próximo e suportar-se a si mesmo é doce.
Se queres ser perfeito, vende a tua vontade e dá-a aos pobres de espírito. Em seguida vira-te para Cristo para obteres d'Ele a doçura e a humildade e segue-O até ao calvário e ao sepulcro.






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O Amor

Primeira Coríntios 13

Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.

Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.