Dia: 01/09/2010 Primeira Leitura: 1º Coríntios 3, 1-9 Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios - 1A vós, irmãos, não vos pude falar como a homens espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas 2Eu vos dei leite a beber, e não alimento sólido que ainda não podíeis suportar. Nem ainda agora o podeis, porque ainda sois carnais. 3Com efeito, enquanto houver entre vós ciúmes e contendas, não será porque sois carnais e procedeis de um modo totalmente humano? 4Quando, entre vós, um diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é isto modo de pensar totalmente humano? 5Pois que é Apolo? E que é Paulo? Simples servos, por cujo intermédio abraçastes a fé, e isto conforme a medida que o Senhor repartiu a cada um deles: 6eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer. 7Assim, nem o que planta é alguma coisa nem o que rega, mas só Deus, que faz crescer. 8O que planta ou o que rega são iguais; cada um receberá a sua recompensa, segundo o seu trabalho. 9Nós somos operários com Deus. Vós, o campo de Deus, o edifício de Deus. - Palavra do Senhor. Salmo Responsorial(32) REFRÃO: Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança! 1. Feliz o povo cujo Deus é o Senhor,/e a nação que escolheu por sua herança!/Dos altos céus o Senhor olha e observa; / ele se inclina para olhar todos os homens.-R. 2. Ele contempla do lugar onde reside/e vê a todos os que habitam sobre a terra./Ele formou o coração de cada um/e por todos os seus atos se interessa.-R. 3. No Senhor nós esperamos confiantes,/porque ele é nosso auxílio e proteção!/Por isso o nosso coração se alegra nele,/ seu santo nome é nossa única esperança.-R. Evangelho: Lucas 4, 38-44 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo,38Saindo Jesus da sinagoga, entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta; e pediram-lhe por ela. 39Inclinando-se sobre ela, ordenou ele à febre, e a febre deixou-a. Ela levantou-se imediatamente e pôs-se a servi-los. 40Depois do pôr-do-sol, todos os que tinham enfermos de diversas moléstias lhos traziam. Impondo-lhes a mão, os sarava. 41De muitos saíam os demônios, aos gritos, dizendo: Tu és o Filho de Deus. Mas ele repreendia-os severamente, não lhes permitindo falar, porque sabiam que ele era o Cristo. 42Ao amanhecer, ele saiu e retirou-se para um lugar afastado. As multidões o procuravam e foram até onde ele estava e queriam detê-lo, para que não as deixasse. 43Mas ele disse-lhes: É necessário que eu anuncie a boa nova do Reino de Deus também às outras cidades, pois essa é a minha missão. 44E andava pregando nas sinagogas da Galiléia. - Palavra da salvação. Comentário ao Evangelho do dia feito por : Cardeal Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI) Retiro pregado no Vaticano, 1983 (a partir da trad. Le Ressuscité, DDB 1986, p.10) O deserto é o lugar do silêncio e da solidão, onde a pessoa se distancia do quotidiano, onde escapa ao ruído e à superficialidade. O deserto é o lugar do absoluto, o lugar da liberdade, onde o homem se confronta com as suas necessidades mais radicais. Não foi por acaso que o monoteísmo nasceu no deserto. Neste sentido, trata-se do domínio da graça; vazio de preocupações, é no deserto que o homem encontra Deus. As grandes coisas começam no deserto, no silêncio, na pobreza. Nem sequer poderíamos participar na missão do Evangelho sem entrarmos nesta experiência do deserto, do seu despojamento, da sua fome; a fome bem-aventurada de que o Senhor fala no Sermão da Montanha (Mt 5, 6) não nasce da saciedade dos fartos. E não esqueçamos que o deserto de Jesus não termina com os quarenta dias que se seguiram ao baptismo. O Seu último deserto será o do Salmo 21: «Meu Deus, meu Deus, por que Me abandonaste?» Será deste deserto que brotarão as águas da vida do mundo. Gerir o seu abono directamente carregando AQUI | |
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31 de agosto de 2010
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O Amor
Primeira Coríntios 13
Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.
Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.
O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.
O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.
Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.
Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.
O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.
O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.
Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.
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